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Cardiologia

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ELETROCARDIOGRAFIA

A eletrocardiografia é um exame complementar, que consiste em um registro da atividade elétrica do coração de maneira rápida e não invasiva. Sua principal indicação é o estudo do ritmo cardíaco para o diagnóstico de arritmias cardíacas e distúrbios de condução do estimulo elétrico.

É importante ressaltar que o estudo eletrocardiográfico não é preciso na avaliação do aumento das câmaras cardíacas. Alterações no traçado que sugerem sobrecargas cardíaca, como por exemplo maior amplitude e duração das onda P e complexo QRS, desvio de eixo elétrico para à direita ou a esquerda, podem se intensificar com a gravidade da doença, porém, mesmo na insuficiência cardíaca avançada, o eletrocardiograma pode estar normal, e sua acurácia na avaliação de aumento cardíaco é inferior a outros meios diagnósticos como as radiografias torácicas e o ecodopplercardiograma.

INDICAÇÕES:
  • avaliação pré-anestésica: sendo importante para diagnosticar arritmias pré-existentes, já que a anestesia (injetável ou inalatória) pode alterar o ritmo cardíaco;
  • terapia antiarrítmica: como alguns medicamentos podem alterar o ritmo cardíaco (por exemplo a digoxina), a eletrocardiografia é indicada para o acompanhamento do paciente durante o tratamento;
  • monitoramento de pacientes cardiopatas: avaliar pacientes com histórico de cansaço, tosse, dispnéia, cianose, síncope e convulsões que possam estar relacionadas à cardiopatia
  • distúrbios eletrolíticos: a hipercalemia (aumento dos níveis séricos de potássio) pode promover bradicardia e a presença de níveis alterados de outros eletrólitos também podem causar alterações sugestivas no eletrocardiograma;
  • acompanhamento geriátrico: pacientes com mais de 6 anos devem fazer um acompanhamento periódico com a finalidade de detectar de maneira precoce, o aparecimento das arritmias cardíacas e dos distúrbios de condução.

ECODOPPLERCARDIOGRAFIA

A ecodopplercardiografia é o exame complementar não invasivo mais importante na avaliação anatômica e funcional do coração, sendo extremamente útil no diagnóstico e no monitoramento de cardiopatias que resultam em alterações na morfologia das valvas e das câmaras cardíacas, fornecendo informações sobre movimentação e função dessas estruturas.

Com a ecocardiografia doppler é possível avaliar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo, diferenciando os fluxos sanguíneos normais dos regurgitantes (insuficiência de valvas) e turbulentos (estenoses de valvas ou shunts – comunicações anormais de câmaras cardíacas ou de vasos) o que torna a ecodopplercardiografia é um exame complementar essencial tanto para o diagnóstico das cardiopatias adquiridas, como das cardiopatias congênitas.

O exame também fornece, informações precoces em pacientes assintomáticos, sem sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva.

INDICAÇÕES:
  • suspeita de cardiopatia: avaliar paciente com histórico de cansaço, tosse, dispneia, cianose e com sons cardiopulmonares anormais;
  • acompanhamento de pacientes cardiopatas: com o monitoramento periódico é possível identificar a progressão das afecções cardíacas e também avaliar a efetividade da terapia que está sendo utilizada;
  • identificação da causa de cardiomegalia: o aumento cardíaco observado à radiografia ou sugerido através do eletrocardiograma pode ter sua causa idenficada através do ecodopplercadiograma;
  • quimioterapia com doxorrubicina: esse medicamento é sabidamente indutor de cardiomiopatia dilatada, com diminuição da função sistólica do ventrículo esquerdo, sendo possível através da ecocardiocgrafia, avaliar, quantitativamente, a função sistólica do ventrículo esquerdo
  • identificação de efusões e neoplasias: efusões pericárdicas e pleurais e a presença de massas pericárdicas e cardíacas são facilmente observáveis pelo exame.

PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

A mensuração da pressão arterial sistêmica é um determinante da perfusão dos órgãos, podendo acusar alterações em sua oxigenação.

As pressões sistólicas normais em cães e gatos variam de 110 a 180 mmHg, e as diastólicas entre 70 a 110 mmHg. A ansiedade do paciente durante a execução do exame, excitação, administração de medicamentos, bem como a temperatura ambiente e o esforço físico antes da avaliação, podem influenciar as mensurações da pressão arterial. A técnica com Doppler vascular é a mais comumente utilizada na rotina clínica, por ser simples de realizar e fornecer informações satisfatórias.

Em pacientes diagnosticados com hipertensão secundária a doença renal ou a problemas endócrinos, as cardiopatias geralmente são consequência de alterações na pressão arterial e de origem primária, sendo a sua mensuração importante para o estabelecimento e acompanhamento do tratamento.